• Se estiver doente, evite contato físico com outras pessoas e fique em casa até melhorar;
• Evite multidões/aglomerações;
• Evite cumprimentos com beijos no rosto, apertos de mão e abraços;
• Não compartilhe objetos de uso pessoal, como talheres, toalhas, pratos e/ou copos;
• Evite tocar o nariz, olhos e boca antes de limpar as mãos;
• Lave as mãos com frequência com água e sabão ou use álcool em gel 70% para higienizá-las;
• Ao espirrar use lenço descartável ou a parte interna do braço;
• Mantenha os ambientes ventilados.
E lembre-se! Procure sempre atendimento médico para o diagnóstico correto.
Ainda existe uma grande interrogação sobre qual será o impacto do Coronavírus na economia mundial, entretanto, não se descarta que o coronavírus pode afetar o crescimento global em 2020.
No sistema financeiro as principais bolsas de valores já estão apresentando sinais de queda e o Dólar em relação às moedas como o Real, por exemplo, está se valorizando ainda mais.
O risco ocorre na cotação das commodities e na baixa projeção do crescimento no mundo. Como se trata de um fenômeno mundial, o Brasil também será afetado, portanto, é necessário seguir monitorando o avanço do contágio e se preparar para seus possíveis impactos na economia.
O CARF decidiu que a receita da empresa de factoring, representada pela diferença entre a quantia expressa no título de crédito adquirido e o valor pago, não deve ser reconhecida na data da operação, como consta no Ato Declaratório Normativo COSIT nº 51, de 28 de setembro de 1994. De acordo com a recente decisão da 1ª Turma da Câmara Superior de Recursos Fiscais (“CSRF”), a receita nessa hipótese deve ser reconhecida e tributada pela factoring no momento da liquidação do título, na proporção do seu efetivo recebimento.
A decisão é relevantíssima para o setor, pois modifica totalmente a sistemática de tributação que até então vem sendo aplicada pelas empresas que seguem a determinação da Receita Federal, contida no ADN 51 de 1994, que diz que “a receita obtida pelas empresas de factoring, representada pela diferença entre a quantia expressa no título de crédito adquirido e o valor pago, deverá ser reconhecida, para efeito de apuração do lucro líquido do período-base, na data da operação”.
De acordo com a decisão do CARF, as empresas que praticam operação de factoring convencional, sem regresso, estão autorizadas a adotar uma espécie de regime de caixa, pois de acordo com a tese fixada no julgamento, as empresas deverão reconhecer a receita apenas quando da liquidação dos títulos adquiridos, conforme constou na ementa do julgado:
“O regime de reconhecimento da receita auferida em operação de factoring convencional, sem regresso, deve ser o mesmo do desconto de títulos, ou seja, pro rata tempore. Isto significa que o reconhecimento contábil dos títulos adquiridos pelo seu custo de aquisição, com a apropriação das receitas na sua liquidação (e a consequente tributação pelo IRPJ e pela CSLL sobre a parcela do lucro auferido com estes resultados), se dará na proporção de seu efetivo recebimento. Somente desta maneira é que se obedece ao princípio contábil da competência dos exercícios, cujo cumprimento é obrigatório a todas as sociedades, bem como se afere a correta base de cálculo do IRPJ e da CSLL.”
Dessa forma, as empresas de factoring passam a recolher os tributos incidentes sobre a receita de deságio no momento em que efetivamente receberem o pagamento dos títulos, isto é, quando de fato o resultado acontecer, diferentemente do que entende a Receita Federal, que impõe o pagamento dos tributos na data da cessão dos títulos, antes da liquidação do crédito, obrigando as empresas de factoring a pagar os tributos sobre operações cujos resultados são incertos.
Esse não é o primeiro caso em que se discute no CARF o momento do reconhecimento da receita com o deságio de títulos e créditos pelas empresas de factoring. O CARF analisou o tema em outras oportunidades, nas quais decidiu que o regime de reconhecimento da receita auferida em operação de factoring convencional, sem regresso, deve ser pro rata tempore, na medida da liquidação dos títulos. Porém, a decisão de agora tem uma força maior, pois foi proferida por um órgão equivalente a uma última instância dentro do CARF, o que significa que a tese está praticamente consolidada.
Para finalizar, como a decisão em comento ainda não transitou em julgado, recomendamos cautela pois, a depender de eventual recurso do fisco, os fundamentos da decisão podem sofrer alguma modificação que afete o resultado a respeito de como a receita deve ser reconhecida. O que é possível afirmar é que está descartada a exigência de a factoring reconhecer a receita na data da operação, na forma prevista no ADN 51 de 1994.
01. Dinheiro: os segredos de quem tem;
02. A riqueza da vida simples;
03. Casais inteligentes enriquecem juntos;
04. Como organizar a sua vida financeira;
05. Investimenos inteligentes.
Aproveite o final de semana para ler algum dos livros dessa relação e dê o primeiro passo para revolucionar sua vida financeira.
CURSO:
Formação de Gerente de Negócios
PROGRAMAÇÃO:
1. Cenário econômico global e brasileiro;
2. Aprovação de crédito;
3. Prospecção de clientes;
4. Produtos financeiros;
5. Entre outros.
DIA:
10 e 11 de março
HORÁRIO:
18:30h as 21:30h
LOCAL:
Stuart & Martins – Escola Superior de Peritos Financeiros e Cálculos Judiciais – Av. Dom Luiz, 609 – 2º andar
VALOR DO INVESTIMENTO:
Associado – R$ 150,00
Não associado – R$ 260,00
INFORMAÇÕES:
(85) 3253.4748
sinfac@sinfac.net
Após um ano de transformações históricas para o país, é hora da retomada do crescimento econômico.
ENTENDENDO MELHOR
O ajuste fiscal, que começou com a reforma da Previdência, segue em curso com o ajuste das contas públicas. Além disso, a inflação esteve abaixo do esperado, permitindo que os juros atingissem patamares históricos. Já o cenário externo, foi marcado por muita instabilidade, gerando preocupações nos mercados globais.
O QUE VEM PELA FRENTE
Em 2020, o crescimento do PIB deve ser acima de 2% com uma inflação de 3,7%. Em relação ao juros, o longo ciclo de cortes passará a exercer maiores efeitos sobre a atividade econômica. No cenário internacional, a recuperação deve seguir lenta e muito dependente dos desdobramentos políticos.
O ano de 2020 mal começou e as expectativas para o ambiente empresarial já são otimistas. Segundo uma pesquisa conduzida pela Deloitte, 70% dos empresários no Brasil acreditam que este será um bom ano para os negócios no país. Essas perspectivas devem ser compartilhadas pelos fundos de investimentos, que já estão elencando quais são os setores-chave que devem chamar atenção nessa nova década. André Maciel, gerente nacional do Softbank, e Piero Minardi, diretor geral da Warburg Pincus na América Latina, falaram sobre o tema durante a Latin America Investment Conference (LAIC) 2020, evento organizado pelo Credit Suisse, em São Paulo.
Durante a fala, eles contaram quais são os setores que mais estão chamando a atenção dos fundos atualmente. Segundo André Maciel, negócios de mobilidade estão entre os preferidos do Softbank.
Tal interesse é comprovado pelo histórico de investimentos realizados pelo fundo japonês. Em 2017, o fundo aportou US$ 100 milhões na brasileira 99 — antes de a startup ser comprada pela Didi, no ano seguinte. Outras empresas do setor, como Uber e Rappi, também já foram contempladas com aportes.
André Maciel também cita o fintechs voltadas ao crédito como negócios que estão na mira do fundo de investimentos. “Afinal, empresas de crédito sempre precisam de dinheiro.”
Já Piero Minardi afirma que a empresa de investimentos Warburg Pincus tende a dar mais atenção para empresas que invistam na inovação tecnológica.
De acordo com Minardi, para criar um negócio disruptivo é necessário estar atento a quatro tecnologias: geolocalização, big data, inteligência artificial e internet das coisas. “São tecnologias que, quando combinadas em pares ou mais, dão às empresas uma vantagem considerável.”
Um processo permeado de riscos
Mas acertar na ideia não é o suficiente. A escalabilidade do negócio também desempenha um papel importante durante esse processo. “Pensamos muito sobre como a empresa vai estar daqui a cinco anos”, diz Maciel. No processo de valuation, em que os fundos estimam o valor de uma empresa, é preciso projetar a rentabilidade do negócio, o valor do investimento e as expectativas de retorno.
A importância desse procedimento é enorme. Afinal, caso uma empresa não alcance as expectativas, o fundo pode sofrer perdas astronômicas. E, apesar da experiência dos analistas, esse processo ainda apresenta riscos.
André Maciel usou como exemplo o caso da startup de escritórios compartilhados WeWork. “Fazia sentido pensarmos que, em cinco anos, as pessoas iriam trabalhar menos em escritórios tradicionais e migrar para os coworkings. Logo, fizemos o investimento.”
Mas problemas de gestão, uma estratégia de expansão custosa e uma tentativa de IPO fracassada fizeram com que o negócio, que parecia promissor, gerasse prejuízos bilionários. “O WeWork é um dos nossos grandes fracassos”, diz. Os contratos, firmados no momento do aporte, muitas vezes possuem clásulas que servem como efeitos paliativos caso o investimento não dê certo.
Já a rede social TikTok foi citada como exemplo de sucesso. Lançada em 2016, na China, a plataforma hoje contabiliza mais de 500 milhões de usuários ativos no mundo inteiro. “Vimos oportunidade no aplicativo, mas ele excedeu nossas expectativas.”
Oportunidade
É preciso se demover da ideia de que fundos não realizam investimentos durante períodos de recessão econômica. Maciel cita que alguns dos maiores aportes do Softbank no Brasil foram realizados em 2014, ano em que a instabilidade política e econômica acometeu o país. “Investimos em empresas, não em países.”
Economias em desenvolvimento podem, inclusive, apresentar grandes oportunidades de negócio. André Maciel diz que o Softbank tem muito interesse em investir no setor de saúde, por exemplo, mas faltam negócios com esse enfoque. “É uma oportunidade grande, ainda mais no Brasil, onde temos muita carência nesse tipo de serviço.”
Tal visão é compartilhada por Piero Minardi. “Buscamos empresas que querem resolver os problemas da sociedade”, diz.
https://epocanegocios.globo.com/Investimento/noticia/2020/01/quais-setores-estao-no-foco-dos-fundos-de-investimento-em-2020.html
A expectativa de crescimento de 2,5% da economia brasileira em 2020, somada à projeção de uma safra recorde no setor agrícola, deve favorecer diretamente as micro e pequenas empresas (MPE) do país, que estão voltados majoritariamente ao mercado interno. O otimismo é maior para as micro e pequenas empresas que atuam no setor de serviços, para os negócios voltados ao atendimento das necessidades básicas da população, para o segmento da construção, bem como os pequenos negócios que atuam no setor do agronegócio. Essas são as conclusões do estudo “Negócios Promissores em 2020” realizado pelo Sebrae a partir do cruzamento e análise de um conjunto de dados do FMI, Banco Central e Ministério da Economia.
No setor de Serviços, de acordo com o estudo, as expectativas são positivas para os pequenos negócios de serviços pessoais, serviços prestados às empresas, na área da saúde, educação e transporte. Nos segmentos que atendem às necessidades básicas da população, continuam em alta as empresas que atuam no comércio de alimentos e de alimentação fora do lar (restaurantes e marmitas). Já na construção civil, as MPE de edificações, manutenção, comércio de material de construção e serviços especializados têm boas perspectivas de crescimento. Por fim, no segmento do agronegócio, o Sebrae aponta a possibilidade de um bom ano para os pequenos produtores rurais que atuam no comércio de cidades próximas às áreas de intensa produção agropecuária e no setor de máquinas e equipamentos.
Segundo o presidente do Sebrae, Carlos Melles, havia uma expectativa – em 2019 – de que houvesse uma recuperação mais forte da economia, que acabou não se confirmando. Assim, acabaram prevalecendo, segundo Melles, os pequenos negócios com um perfil mais voltado à manutenção e reparação de bens. “Agora, em 2020, com a retomada da economia e o aumento da confiança de consumidores e empresas, estamos caminhando para o fortalecimento dos negócios mais voltados ao atendimento do consumo de bens e serviços associados às necessidades básicas da população, como: gastos com alimentação, moradia, restaurantes e serviços pessoais”, comenta o presidente do Sebrae.
QUEM GANHA COM O CENÁRIO GLOBAL E NACIONAL
• Serviços pessoais (cabelereiro, manicure, estética e beleza)
• Serviços prestados às empresas (administração, vendas, serv. jurídicos e org. de feiras)
• Serviços de saúde, educação e transporte (cuidadores, clínicas, ensino superior, treinamento e transporte carga/passageiro)
• Serviços de informática e comunicação (serv. internet, desenvolvimento de programas, reparação de equipamentos de comunicação)
• Bens e serviços voltados para o atendimento das necessidades básicas da população (comércio de alimentos, serv. pratos prontos)
• Construção (manutenção/reparação de moradias, edificações, comércio de material de construção e serviços especializados)
• Produtores rurais (p.ex. milho, soja e algodão) e atividades de apoio à agropecuária
• Pequeno comércio do interior, próximo às grandes áreas produtoras da agropecuária
• MPE que exportam para os EUA e Leste
Principais informações do Relatório
• Produto Mundial deve crescer 3,4% a.a. (Fonte: FMI)
• PIB brasileiro deve crescer 2,5% a.a. (Fonte: FMI)
• Juros baixos, inflação e câmbio com tendência de estabilização (Fonte: Boletim Focus)
• Melhora paulatina na Taxa de Desocupação e no rendimento médio real do trabalhador (projeções Sebrae)
• Safra agrícola recorde em 2020 (Fonte: Conab/M.A.)
https://revistapegn.globo.com/Empreendedorismo/noticia/2020/01/os-segmentos-mais-promissores-para-pequenos-negocios-em-2020.html
A inadimplência de empresas chegou a 6,05 milhões em novembro de 2019, aumento de 8,6% em relação ao mesmo mês do ano anterior. O volume foi impulsionado pelos micro e pequenos negócios, que representam a maioria (94,4%) dos empreendimentos com contas atrasadas e negativadas. O segmento de Serviços foi destaque, sendo a metade do total daqueles com contas atrasadas e negativadas. Na análise da inadimplência das empresas como um todo, a variação foi de 0,7% com relação a outubro de 2019.
O economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, explica que o grande volume de micro e pequenos negócios no país, aliados à dificuldade em gerar caixa para companhias de Serviços, fez com que o índice aumentasse. “A melhora econômica não foi homogênea, fazendo com que as vendas fossem prejudicadas naquelas áreas que dependem mais da renda dos consumidores para crescer, como é o caso de Serviços. E como a maior parte dos novos negócios são de portes menores, atuantes neste setor, temos o resultado da grande representatividade entre os negativados”.
Região Sul teve a maior alta no nível de inadimplência
Com a segunda maior representatividade de empresas inadimplentes (15,8%) no Brasil, a região Sul é a que mais cresce no número de companhias negativadas em um ano, com alta de 13,5% entre novembro/18 e novembro/19. A região é seguida pelo Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e Norte, todas com crescimento no período analisado.
(Redação – Investimentos e Notícias)
http://www.investimentosenoticias.com.br/noticias/economia/micro-e-pequenas-empresas-impulsionam-alta-de-8-6-da-inadimplencia-em-novembro-de-2019