Quando as contas apertam ou tem um novo investimento à vista, mas o seu caixa não permite avançar nos negócios, uma boa alternativa a buscar é o fomento mercantil, também chamado de factoring.
Essa modalidade de transação comercial consiste na venda dos seus recebíveis para empresas que compram esse crédito e pagam à vista, permitindo que você antecipe seus ganhos e possa se utilizar deste dinheiro para realizar compras, investimentos ou pagar dívidas.
Para ficar mais claro, imagine que você venda um lote de produtos em dez vezes. Então você vende essas parcelas à vista para uma empresa de factoring, a qual receberá os créditos parcelados enquanto você já pode dispor do dinheiro quase total imediatamente. O “quase” total fica por conta do pequeno percentual que é passado para a factoring no momento da venda dos recebíveis.
Mas não é sempre que você pode ou deve usar o fomento mercantil, por isso, neste post, vamos de contar como fazer melhor proveito desta estratégia. Confira:
Novos investimentos
Nem sempre estamos preparados financeiramente para uma oportunidade que se apresenta, mas não é por isso que você deve perder a chance de ver o seu negócio crescer. Se você precisar realizar novos investimentos, mas não tem a verba necessária, pode dispor do fomento comercial para reunir o montante que precisa e assim melhorar o seu empreendimento para colher os frutos no médio e longo prazo.
Mas, antes de optar por essa modalidade, avalie a viabilidade do seu investimento e o retorno que ele tem a oferecer à sua empresa, para fazer uma escolha acertada. O fomento mercantil deve ser uma estratégia de negócios, não uma saída fácil sempre que você precisar de dinheiro.
Crise econômica A crise chegou forte e chegou para todos. Quem não vinha se preparando e não tinha reservas de capital para momentos difíceis como este, pode estar passando por maus bocados. Se você se encontra nesta situação, o fomento mercantil pode ser uma boa alternativa para que você dê um fôlego aos negócios, conclua negociações, faça compras à vista para se livrar dos juros e dê maior liquidez ao seu fluxo de caixa.
O que é importante neste momento é encontrar maneiras de fazer com que seu negócio continue crescendo mesmo com as dificuldades econômicas que se apresentam. Compras com fornecedores Quando você necessita comprar uma grande quantidade de insumos, mas não quer arcar com os juros do parcelamento junto aos fornecedores, pode se valer do serviço das factorings para antecipar seus recebíveis e assim, ter maior poder de negociação nas compras, chegando a valores mais competitivos. Lembre-se de considerar a diferença entre o valor total que você iria receber e o valor que efetivamente recebeu com a venda de seus créditos para compor seu preço de venda e assim recuperar integralmente seu capital.
Pagamento de empréstimos As taxas de juros do mercado estão realmente altas e podem corroer seu capital de giro sem que você perceba. Sendo assim, evite tomar empréstimos em bancos, financeiras e outras instituições que praticam juros abusivos. Ao invés disso, procure uma empresa de factoring e avalie a venda de seus recebíveis. Além de não ter que se preocupar com uma dívida de longo prazo, você estará livre dos juros, mantendo o controle financeiro da sua empresa para gerar crescimento, não dívidas.
A constatação é do advogado criminalista e assessor do SINFAC-SP na área, Flávio Cardoso de Oliveira, que ontem (03/08) ministrou no Sindicato a palestra “Direito Penal Aplicado às Empresas de Factoring”.
Segundo ele, geralmente o empresário se preocupa com o direito comercial e as relações que envolvem os direitos civil, tributário e trabalhista, mas acaba se esquecendo que existe também o impacto do direito penal sobre sua atividade.
“Muitas vezes o empresário do setor é vítima de fraudes e estelionatos, e ele precisa ter conhecimento dos mecanismos que tem à sua disposição para enfrentar essas situações desagradáveis”, defendeu o especialista.
No seu entender, esse ramo da Justiça ainda é pouco utilizado pelo fomento comercial, possivelmente pelo desconhecimento das possibilidades que se têm à disposição quando se é vítima de um crime. Dentre os vários exemplos de delitos e penas demonstrados pelo advogado esteve a duplicata simulada:
“emitir fatura, duplicata, ou nota de venda que não corresponda à mercadoria vendida, em quantidade ou qualidade, ou ao serviço prestado”
(Artigo 172 do Código Penal). Pena: detenção de dois a quatro anos e multa.
Opiniões Para Antonio Baroni, sócio da Abax Securitizadora, foi muito bom participar.
“É importante estar atualizado sobre esse tema, pois as leis vão se renovando e a gente precisa estar atento às mudanças no dia a dia”, disse.
Vanessa Pereira da Silva, proprietária da Office Money, também achou válido participar.
“Ainda não recorremos ao direito penal e só deveremos fazê-lo para os maiores casos. Para os menores, preferimos assumir o prejuízo”, afirmou.
Fonte: Reperkut
http://www.sinfac-sp.com.br/v2/content.php?id_content=6384&id_page=6
A Caixa Econômica Federal ampliou a oferta de crédito para micro, pequenas e médias empresas. No início deste mês de julho, o banco voltou a contratar capital de giro mais barato pelo Progeren, programa com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
A Caixa espera liberar até R$ 2 bilhões no segundo semestre para empresas com até R$ 90 milhões de faturamento anual. No ano passado, a Caixa liderou as contratações do BNDES Progeren. O banco realizou 1.671 operações e concedeu R$ 324 milhões entre agosto e dezembro, 20% do volume total desembolsado pelo programa.
A linha de crédito tem taxa de juros a partir de 1,55% ao mês, prazo para pagamento de 60 meses e carência máxima de 12 meses. Segundo Tatiana Cristina Barbosa da Silva, gerente executiva da Superintendência Nacional de Estratégia de Micro e Pequeno Empreendedorismo da Caixa, a ajuda faz frente às necessidades do segundo semestre, quando a atividade econômica e os encargos trabalhistas são historicamente maiores. “As empresas costumam buscar crédito para pagar fornecedores, 13º salário e até a folha do pessoal”, afirmou.
Progeren Remodelado, o Progeren foi relançado em fevereiro pelo BNDES com a liberação de acesso ao crédito independentemente do setor ou atividade. Além disso, o BNDES também alterou o indexador utilizado para empresas com faturamento anual máximo de R$ 16 milhões. Em vez da taxa básica de juros (Selic), hoje em 14,25% ao ano, a referência passou a ser a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) – 7,5% ao ano, o que torna os empréstimos mais acessíveis.
http://www.brasil.gov.br/economia-e-emprego/2016/07/caixa-amplia-credito-para-micro-pequenas-e-medias-empresas-do-pais
Estudo inédito da área de Big Data da Serasa Experian aponta que as empresas que atualmente estão passando por processo de recuperação judicial e que estão inadimplentes devem, juntas, mais de R$ 14 bilhões (R$ 14.770.117). O estudo leva em conta 3.774 companhias que possuem 736.712 dívidas. A quantidade média de compromissos financeiros vencidos e não pagos de cada empresa é de 195, e cada devedor possui débitos totais de R$ 3.911.001 em média.
O valor médio de cada um dos compromissos vencidos é de R$ 20.035. Se consideradas apenas as dívidas que estão sendo cobradas na justiça, que representam apenas 0,3% do total, o montante médio sobe para R$ 431.080.
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http://www.portaldofomento.com.br/noticia.php?id=3285