O novo cenário com a COVID-19 ampliou nas empresas o desejo de oferecer mais segurança no processo de gestão, no relacionamento com os funcionários e clientes, mas é preciso ter equilíbrio entre a segurança e liberdade.
Nesse momento, os empresários, executivos e gestores precisam estar conscientes que o mercado não será mais o mesmo, parte ainda não entendeu, precisando rever as suas visões sistêmicas sobre a gestão nestes tempos, e as vezes dar um passo para trás será importante para a sobrevivência nesse novo momento.
As empresas precisam remodelar a cultura para que seja compatível com a lógica digital e adaptável às variáveis que forem surgindo no mercado.
Por onde podemos começar para iniciar a estratégia de mudança cultural nesse novo momento do mercado?
Primeiro devemos olhar para dentro da empresa revendo o chamado mix de comportamentos e dos valores, crenças e propósito, que muitas vezes são subentendidos pelos colaboradores, clientes e stakeholders.
Devemos estar conscientes que esta crise é muito diferente das outras, portanto fica a reflexão sobre as mudanças necessárias na cultura organizacional para que a empresa possa continuar competindo no mercado e melhorando os seus resultados. O papel da liderança nas organizações será fundamental, apoiando e incentivando as pessoas a encontrarem soluções que as façam se sentir melhor.
O governo pretende injetar crédito nas micro e pequenas empresas em 2022, disse o assessor especial do Ministério da Economia Guilherme Afif Domingos. Ele espera que os volumes de empréstimos sigam em crescimento. De abril de 2020 até agora, foram liberados R$ 146,9 bilhões, segundo dados do Portal do Empreendedor.
“Será a hora e a vez dos fundos garantidores”, afirmou. A expansão do crédito será apoiada por fundos que servem para cobrir as perdas dos bancos em casos de inadimplência. Novos mecanismos do tipo estão em estruturação.
Além disso, o governo avalia estabelecer fontes permanentes para o Fundo Garantidor de Operações (FGO), que nos últimos dois anos cobriu perdas com empréstimos do Programa Nacional de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Pronampe), e o Fundo Garantidor de Investimentos (FGI), que fez o mesmo em relação ao Programa Emergencial de Acesso ao Crédito (Peac).
Fonte: portaldofomento.com.br
A partir de maio, as empresas da área serão vistas como “gestoras de recebíveis”, ao invés de simplesmente companhias abertas, conceito hoje desfrutado no âmbito do CVM.
Muito solicitadas pelos setores imobiliário e do agronegócio, elas também atendem um número significativo de fintechs que securitizam debêntures financeiras, ao invés de recorrerem a um Fundo de Investimento Creditório (FDIC) para concluírem suas operações.
Na prática, a medida foi recebida pelo mercado como sinônimo de maior transparência, o que tende a se transformar também em aumento no volume de negócios para esta atividade, cuja missão primordial consiste em transformar créditos de terceiros em ativos.
As securitizadoras não respondem, portanto, apenas pelo seu próprio patrimônio, o que a autoridade regulamentadora considera motivo mais que suficiente para a constante prestação de contas, conforme deverá frisar no trabalho de orientação a respeito, que ficou de iniciar em breve.
Este ponto, aliás, corresponde a uma das mudanças introduzidas pela nova regulamentação, pois as securitizadoras terão de apresentar informações mensalmente ao CVM, a fim de ter monitorado seu equilíbrio financeiro, assim como o fiel cumprimento das normas a que estão submetidas.
Para se ter uma ideia do incremento que esta nova realidade poderá trazer, um número frequentemente mencionado na área é a disparidade existente entre a magnitude deste mercado aqui e lá fora.
Apenas no ano passado, os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) geraram negócios no campo do trilhão nos Estados Unidos, enquanto em nosso país o volume de operações situou-se na casa dos R$ 40 bi, e olhe lá.
Fonte: portaldofomento.com.br
Se 2020 foi considerado “o ano que não terminou”, em função dos acontecimentos causados pela pandemia, 2021 ficou marcado como o ano da retomada, já que o país está com diminuição de casos e, principalmente, de novas mortes causadas pela covid-19.
Mas o que podemos esperar da nossa economia para 2022?
Independente do viés pessimista ou otimista, é certo que o crescimento não virá sem esforço. De acordo com análises do Fundo Monetário Internacional (FMI) e de consultorias brasileiras, nossa economia deverá crescer entre 0,8% e 1,9% em 2022. Para comparação, a média de crescimento para os países emergentes está com previsão de 5,1%.
1) Menor oferta de crédito nos bancos
De acordo com uma pesquisa da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), a tendência é que os bancos reduzam a oferta de crédito em 2022.
2) Aumento da antecipação de recebíveis
Com menos crédito disponível nos bancos, a tendência é de crescimento de modalidades como antecipação de recebíveis.
3) Consolidação do PIX
Lançado oficialmente em novembro de 2020, o Pix caiu no gosto dos brasileiros. Já são 348 milhões de chaves cadastradas e cerca de 105 milhões de pessoas físicas utilizando o sistema.
A verdade é que o mar está turbulento e há correnteza contrária. Mas não são águas calmas que formam um bom marinheiro.
Fonte: portaldofomento.com.br
A busca de recursos por parte de grandes empresas deve continuar crescendo menos no ano que vem, em comparação à demanda apresentada por MPE e estabelecimentos do varejo, que, em 2022, novamente deverão ser responsáveis pelo bom desempenho da carteira de crédito do Banco do Brasil.
Expectativas como estas foram apresentadas por diretores do Banco do Brasil durante entrevista coletiva, da qual o presidente Fausto Ribeiro participou via vídeo pré-gravado, por se encontrar em Glasgow, na Escócia, participando da COP26.
O executivo explicou que além da carteira de crédito maior no próximo ano, o BB conta com os resultados positivos a serem proporcionados pela migração que a instituição tem feito para “modelos mais leves”, por meio de seus canais digitais.
No app do banco, por exemplo, Ribeiro informa ter sido registrado o pico diário 8,8 milhões de usuários no terceiro trimestre, com um aumento de oito pontos no NPS (Net Promoter Score), índice utilizado internacionalmente para aferir a satisfação dos clientes.
Retomando a apresentação dos demais membros da diretoria, o tema inadimplência entrou em pauta, com o anúncio da expectativa para o próximo ano de um índice próximo ao registrado antes da pandemia, devendo portanto o desempenho na área obtido em 2019 nortear as provisões do banco para 2022.
Em linhas gerais, ficou claro que os atrasos e a própria insolvência dos tomadores deverão prevalecer entre as pessoas físicas, como já vem acontecendo, enquanto empresas em geral e as representantes do agronegócio, em específico, devem continuar apresentando menos ocorrências do gênero.
Aliás, dentre as ações dirigidas aos produtores rurais, nicho em que o BB possui hoje market share de 53,7%, pelo menos 35 já se encontram no radar do banco estatal, onde a reformulação do mix de produtos na área do crédito será prioridade, com ênfase na expansão de linhas de maior relação risco-retorno.
Fonte: Valor – Finanças
A primeira dica é a seguinte: realizar a distribuição de lucros e dividendos. O projeto em tramitação fixa alíquota de 15% de Imposto de Renda para essa operação, atualmente isenta. Portanto, priorizar a distribuição, para antes da vigência da nova regra, significará alívio na carga tributária.
Caso a empresa não disponha de caixa, neste momento, para realizar a distribuição de lucros e dividendos, a orientação da especialista é buscar financiamento. A recomendação é avaliar a possibilidade de captar recursos, isto porque, mesmo com as taxas de juros, estas serão seguramente menores que os 15% de tributação que estão fixados na reforma.
Uma dica de captação são as linhas de antecipação de recebíveis. A alternativa estratégica de capitalizar a empresa via FIDC (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios), que pela legislação são isentos de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), como alternativa de crédito mais em conta. Com os recentes aumentos do IOF e da taxa Selic, o crédito está mais caro. Então, o FIDC, sem a incidência de IOF, se torna vantajoso.
Também é importante avaliar a aplicação dos juros sobre capital próprio e da dedução oriunda do incentivo fiscal do Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT); cálculo das subvenções, resultante de incentivos fiscais dos quais a empresa seja contemplada; e utilização de retidos (saldo de PIS/Cofins/IR/CS) estão entre as dicas fornecidas.
Averiguar detalhes de incentivos fiscais promovidos por unidades da federação e municípios também é uma medida de planejamento tributário que pode levar à desoneração. Uma das estratégias pode ser reavaliar os métodos de compra, por exemplo, entender por qual localidade a empresa está importando, ou adquirindo mercadorias nacionais, pois o ICMS, o diferencial de alíquotas (DIFAL) e o ICMS ST, costumam impactar diretamente no fluxo de caixa da empresa, e também na carga tributária efetiva.
Fonte: portaldofomento.com.br
O Open Banking (sistema que acompanha a transformação digital e o uso de novas tecnologias com novidades para o mercado financeiro) colabora positivamente para o desempenho do segmento de fomento mercantil. “Quanto mais abertura e transparência, mais informações sobre operações de crédito podem chegar às empresas do nosso segmento, o que pode melhorar sensivelmente a análise de crédito’’, explica Roberto Ribeiro, presidente do Sindicato das Empresas de Factoring de Minas Gerais.
A partir disso, esse sistema financeiro proporciona vantagens aos empresários do segmento de factoring. ‘’A simetria de informações gera um ambiente econômico mais assertivo e reduz o risco de crédito, o que implica em redução do spread bancário e em um melhor acesso ao crédito para o empresário’’.
A implantação do Open Banking vai nivelar o acesso à informação e incentivar uma maior dinamização da economia, com mais abertura, concorrência, transparência e, principalmente, condições melhores para os clientes, que vão poder escolher opções de créditos e serviços que atendam às suas necessidades e seus objetivos, além de permitir que os consumidores utilizem seus dados financeiros para ter acesso a vantagens, como, por exemplo, taxas mais competitivas.
Fonte: portaldofomento.com.br
Um levantamento mensal realizado pela Serasa Experian mostra que o índice de inadimplência das micro e pequenas empresas melhorou no comparativo entre maio e abril deste ano. A redução de 0,4% ficou marcada como o primeiro resultado positivo de 2021, que iniciou com quatro altas consecutivas.
Entre os setores, o comércio é o que engloba o maior número de inadimplentes – cerca de 40,8%. Esse fator colaborou para que esse segmento se destacasse com a queda de 0,5% entre as empresas que não conseguem pagar as dívidas, seguido pela categoria de serviços, com -0,3%, e indústria, com -0,4%.
Já para os negócios de todos os portes a inadimplência no período diminuiu 0,3% – resultado não muito diferente do que foi obtido para as micro e pequenas empresas. No total, a porcentagem registrada em maio corresponde a, aproximadamente, 5,92 milhões de empreendimentos que não conseguem arcar com as dívidas.
Diante do cenário atual, apesar de quase seis milhões ser um número ainda alto, essa retração pode representar uma expectativa de melhora. De acordo com o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, esse resultado é reflexo da flexibilização das medidas de restrição da pandemia.
Os novos protocolos que ampliam a reabertura são benéficos para estabelecimentos como floriculturas, lojas de artesanato, entre outros locais, em que há uma grande procura por presentes nas datas comemorativas. Apesar disso, ainda existe um longo caminho para a recuperação econômica.
A pesquisa “O impacto da pandemia do coronavírus nos pequenos negócios”, realizada pelo Sebrae, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), mostra que 79% das empresas continuam registrando perdas no faturamento – em julho, esse índice foi de 81%, sendo o pior mês já registrado.
Ainda segundo o levantamento, os pequenos negócios estão lucrando, em média, 43% a menos do que era obtido antes do início da pandemia, mesmo com um número 22% menor de empreendimentos que atuam em locais com restrição, na comparação entre fevereiro do ano passado com maio deste ano.
Sem uma estimativa de melhora de curto prazo, 56% dos empresários entrevistados pela FGV declararam que estão bastante apreensivos com o futuro de seus negócios. Afinal, para 75% deles, a empresa é a principal fonte de renda da família.
Ou seja, somente a flexibilização das medidas sanitárias não é o suficiente para manter as pequenas empresas em funcionamento, pois o faturamento permanece abaixo da normalidade. A aceleração da vacinação é a providência mais efetiva para o controle da Covid-19 e a recuperação econômica.
A grande maioria das empresas brasileiras, seja ela indústria ou varejo, atualmente precisa adiantar parte ou todo o seu recebível para circular sua operação. Este, é um mercado de quase R$ 1 trilhão, o qual conta com pouca tecnologia, competição e padronização.
Ao visar dar mais segurança e transparência ao mercado atual e futuro, o Banco Central lançou a Infraestrutura do Mercado Financeiro. Ou seja, empresas de sistemas que, a partir de autorização, operam e desenvolvem tecnologia de ponta para efetuar o registro, bem como a escrituração de ativos financeiros. Como exemplo, do agronegócio, duplicata e recebíveis de cartões de crédito.
Ainda em 2021, está previsto entrar em vigor, a Resolução nº 4.734 do Banco Central. Assim, o BC criará um novo mercado de recebíveis. Ou seja, vai ser preciso cadastrar, em uma câmara registradora, os recebíveis de pagamentos com cartões de crédito. Em seguida, o lojista vai poder escolher com quem deseja realizar a antecipação.
O BC prevê ainda, em que em 2022, cria-se a obrigatoriedade do registro de duplicadas. Dessa forma, empresas autorizadas a atuar, bem como o Banco Central, estão analisando qual o melhor modelo a ser instaurado no Brasil.
Fonte: portaldofomento.com.br
O factoring é uma atividade comercial voltada para pequenas e médias empresas, que soma a prestação de serviços à compra de ativos financeiros provenientes de vendas mercantis. É um mecanismo de fomento mercantil, de capitalização da empresa fomentada, que vende os créditos gerados pelas vendas e serviços a prazo para a factoring e recebe o valor à vista, o que aumenta seu poder de negociação nas compras de matéria-prima ou para aplicação em qualquer área de sua estrutura.
De acordo com dados do IBGE, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil apresentou um recuo de 4,1% durante a pandemia, a maior queda registrada há décadas. Segundo o presidente do Sindicato das Empresas de Factoring de Minas Gerais (Sindisfac-MG) e sócio-diretor da Simples Antecipação de Recebíveis, Roberto Ribeiro, apesar de a queda ter sido menor que a projetada por especialistas no início da pandemia, a recuperação deve ser lenta, mas, com investimento e injeção de capital, pode ser positiva. “O factoring entra exatamente para dar essa injeção de capital na economia. Com o adiantamento de recebíveis, é possível que o empresariado faça os investimentos necessários para manter seus negócios abertos, mantendo empregos e fazendo o dinheiro circular”, destaca o presidente.
Adicionalmente, o factoring tem papel importante na recuperação da economia e pode influenciar em diversos caminhos. “Os micro e pequenos empresários necessitam da concessão de crédito com menos burocracia e mais agilidade e o factoring pode oferecer tudo isso com taxas de juros melhores que outras instituições financeiras, como os bancos. A aprovação do crédito pode ser feita no mesmo dia, mesmo para empresas negativadas, e há a versatilidade de antecipar os recebíveis em poucas horas. A alta taxa de liquidez e tendência ao crescimento nas quais o setor fechou o ano de 2020, mostram a confiança nas atividades de fomento mercantil e a sua importância”, explica Roberto Ribeiro. Outra vantagem do fomento mercantil é que os serviços são recomendados para todos os tipos de empresa.
Com a missão de promover o desenvolvimento e fortalecer o fomento mercantil, o Sindisfac-MG, entidade que representa as empresas que atuam no segmento, segue trabalhando em conjunto com a Associação Brasileira de Factoring, Securitização e Empresas Simples de Crédito (Abrafesc). “Estamos incentivando e encorajando os empresários neste processo de retomada, para que eles sejam mais otimistas e se esforcem cada vez mais, atuando assim ativamente na reconstrução da economia”, reforça o presidente.