O governo divulgou que prevê até R$ 90 bilhões em crédito a pequenas e micro empresas em 2022. Em apresentação do Boletim do Mapa de Empresas com dados do 1º quadrimestre de 2022, o secretário de Desenvolvimento da Infraestrutura da Sepec (Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade), Alexandre Ywata, explicou que estão fechando os níveis de garantia e, dependendo do parâmetro usado, o valor pode ficar entre R$ 80 e R$ 90 bilhões.
Os créditos serão via Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte) e Peac (Programa Emergencial de Acesso ao Crédito), disse Ywata, além do Programa de Estimulo ao Crédito (PEC),que também será incluso.
Segundo o ministério, as PMEs respondem por 27% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro. A nova edição dos programas trará a inclusão do MEI (Micro Empreendedor Individual).
“O fato de termos um grande número de MEI é resultado do sucesso de uma política pública de formalização de atividades que eram feitas na informalidade”, destaca o secretário.
Outros motivos pelo aumento na abertura de empresas foram “as políticas públicas de desburocratização e simplificação”, destacou André Luiz Santa Cruz, diretor do Departamento Nacional de Registro Empresarial e Integração/
Para ele, as principais ações foram: dispensa de alvará de atividades de baixo risco; assinatura digital, que já estão disponíveis em 24 unidades federativas – e o Brasil deve aderir por completo no fim de 2022 -; e o Balcão Único, que criou um fluxo simplificado para abertura de empresas em um único procedimento.
“[O terceiro ponto] permite que hoje mais de 60% das empresas abertas sejam feitas em menos de um dia”, destacou o secretário. O tempo médio de abertura é de 1 dia e 16 horas – 1 dia e 13 horas a menos que o período no primeiro quadrimestre de 2021.
Fonte: portaldofomento.com.br