O factoring é uma atividade comercial voltada para pequenas e médias empresas, que soma a prestação de serviços à compra de ativos financeiros provenientes de vendas mercantis. É um mecanismo de fomento mercantil, de capitalização da empresa fomentada, que vende os créditos gerados pelas vendas e serviços a prazo para a factoring e recebe o valor à vista, o que aumenta seu poder de negociação nas compras de matéria-prima ou para aplicação em qualquer área de sua estrutura.
De acordo com análises do Fundo Monetário Internacional (FMI) e de consultorias brasileiras, a economia do país deverá crescer entre 0,8% e 1,9% em 2022, sendo que a média para os países emergentes é de 5,1%.
O factoring entra exatamente para dar essa injeção de capital na economia. Com o adiantamento de recebíveis, é possível que o empresariado faça os investimentos necessários para manter seus negócios abertos, mantendo empregos e fazendo o dinheiro circular.
Adicionalmente, o factoring tem papel importante na recuperação da economia e pode influenciar em diversos caminhos. Os micro e pequenos empresários necessitam da concessão de crédito com menos burocracia e mais agilidade e o factoring pode oferecer tudo isso com taxas de juros melhores que outras instituições financeiras, como os bancos. A aprovação do crédito pode ser feita no mesmo dia, mesmo para empresas negativadas, e há a versatilidade de antecipar os recebíveis em poucas horas. Outra vantagem do fomento mercantil é que os serviços são recomendados para todos os tipos de empresa.
Fonte: portaldofomento.com.br
Após um ano da regulamentação do mercado de recebíveis de cartões de crédito, somente a CERC, a maior das quatro registradoras autorizadas pelo Banco Central, já movimentou mais de R$ 650 bilhões em operações desse tipo. Nos primeiros meses de operação, as registradoras enfrentaram problemas, principalmente relacionados a interoperacionalidade, mas que agora foram praticamente eliminados. Em junho do ano passado, a taxa de erro nos contratos de interoperacionalidade entre as registradoras foi de 82%, índice que caiu para 8% em abril deste ano.
Fonte: portaldofomento.com.br
O governo divulgou que prevê até R$ 90 bilhões em crédito a pequenas e micro empresas em 2022. Em apresentação do Boletim do Mapa de Empresas com dados do 1º quadrimestre de 2022, o secretário de Desenvolvimento da Infraestrutura da Sepec (Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade), Alexandre Ywata, explicou que estão fechando os níveis de garantia e, dependendo do parâmetro usado, o valor pode ficar entre R$ 80 e R$ 90 bilhões.
Os créditos serão via Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte) e Peac (Programa Emergencial de Acesso ao Crédito), disse Ywata, além do Programa de Estimulo ao Crédito (PEC),que também será incluso.
Segundo o ministério, as PMEs respondem por 27% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro. A nova edição dos programas trará a inclusão do MEI (Micro Empreendedor Individual).
“O fato de termos um grande número de MEI é resultado do sucesso de uma política pública de formalização de atividades que eram feitas na informalidade”, destaca o secretário.
Outros motivos pelo aumento na abertura de empresas foram “as políticas públicas de desburocratização e simplificação”, destacou André Luiz Santa Cruz, diretor do Departamento Nacional de Registro Empresarial e Integração/
Para ele, as principais ações foram: dispensa de alvará de atividades de baixo risco; assinatura digital, que já estão disponíveis em 24 unidades federativas – e o Brasil deve aderir por completo no fim de 2022 -; e o Balcão Único, que criou um fluxo simplificado para abertura de empresas em um único procedimento.
“[O terceiro ponto] permite que hoje mais de 60% das empresas abertas sejam feitas em menos de um dia”, destacou o secretário. O tempo médio de abertura é de 1 dia e 16 horas – 1 dia e 13 horas a menos que o período no primeiro quadrimestre de 2021.
Fonte: portaldofomento.com.br
Embora o quadro geral da economia se mantenha preocupante, o setor bancário identifica, pela terceira vez consecutiva, um cenário de evolução para o crédito no país, na esteira de expectativas ligeiramente melhores também surgidas com relação ao ritmo da atividade econômica ao longo deste ano.
No caso da carteira total do setor, as projeções se elevaram em 1,4 ponto porcentual de março para cá, enquanto o volume total de inadimplência recuou em 0,1% no mesmo período, melhorando mais ainda um aspecto sempre crucial da área que já vinha sendo considerado sob controle.
Em termos qualitativos, a carteira com recursos livres deverá crescer 11,8%, superando com isso os 10,8% registrados na pesquisa de março. No caso das famílias, a expansão deve passar de 10,5% para 11,8%; e de 10,5% para 12,3%, em se tratando de empresas.
Os principais fatores detectados pela Febraban em seu estudo seriam a retomada do consumo de serviços, decorrente da reabertura da economia, e o impacto causado pelos programas sociais do governo federal, conjuntura que trouxe a expectativa do crescimento de crédito de 6,7%, em dezembro último, para os atuais 9,7%.
Fonte: Valor Econômico
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga nesta quinta-feira (2) os números de crescimento do Brasil no primeiro trimestre do ano.
Instituições têm revisado para cima as estimativas para o Produto Interno Bruto (PIB) diante da divulgação dos últimos dados econômicos do país.
O UBS BB elevou as projeções de crescimento do Brasil de 0,5% a 1% no primeiro trimestre, seguindo a tendência positiva vista no quarto trimestre do ano passado, quando o indicador apontou avanço de 0,5% na comparação com o trimestre anterior, com ajuste sazonal, e de 1,6% na comparação interanual.
“Desde o quarto trimestre de 2021, o crescimento tem sido surpreendentemente positivo no Brasil. Não tem se mostrado extraordinário, mas certamente parece melhor que as estimativas do mercado até o terceiro trimestre de 2021, quando o PIB registrou desempenho levemente negativo e alguns [especialistas] passaram a projetar o início de uma recessão”, comentam os economistas Fabio Ramos, Alexandre de Azara e Rodrigo Martins, em relatório divulgado na semana passada.
Fonte: Money Times BR
A novidade ensaia sua estreia no mercado, após Medida Provisória ter sido referendada pelos deputados federais como forma de desembaraçar o fechamento de contratos, hoje frequentemente travados pela burocracia adotada na legitimação das garantias dadas em operações de crédito.
Também conhecida como “MP dos Cartórios”, a Nº 1.085/2021 teve seu alcance igualmente reconhecido por estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), segundo o qual, tomadores e concedentes devem sair ganhando com práticas cartoriais simplificadas e segurança redobrada, uma vez instituído um banco de dados centralizado neste campo.
“A qualidade da garantia impacta diretamente o custo de aquisição do dinheiro”, define o economista-chefe do Vadu, Ubiratan Lima, ao prever efeitos positivos como a redução do spread, uma vez que os ativos vinculados às concessões de crédito estarão menos suscetíveis a fraude, por exemplo, quando um mesmo bem é usado para garantir mais de um empréstimo ao mesmo tempo.
Com isso, imóveis, veículos e até estoques e maquinários de empresas vão representar menos riscos para bancos, fintechs e demais instituições que atualmente têm negócios muitas vezes se arrastando por meses, até que toda a burocracia cartorial se resolva, inconveniente igualmente amargado por pessoas físicas e jurídicas em busca de recursos, não raro em caráter de urgência.
“A expectativa de êxito na execução de garantias, diante de uma eventual inadimplência, aliada à celeridade em todo o processo, torna a Serp muito bem-vinda, a exemplo de providências na mesma linha já adotadas pelo Banco Central”, acrescenta Lima.
O economista lembra ainda a importância neste cenário doPL nº 4.188/2021, em tramitação na Câmara dos Deputados, e que deve trazer novidades como a Instituição Gestora de Garantias (IGG), à qual caberá a gestão das garantias com estrutura própria, independente da mantida pelo financiador, sempre que a instituição concedente assim desejar.
Fonte: portaldofomento.com.br
O 1º trimestre de 2022 foi positivo para micro e pequenas indústrias, revela pesquisa da CNI (Confederação Nacional da Indústria). O Panorama da Pequena Indústria indica melhora no Índice de Desempenho, que registrou a melhor média (45,5 pontos) no 1º trimestre do ano desde 2012.
O Índice de Perspectiva também apresenta um aumento de 3 pontos quando comparado com o mesmo período de 2021. Apesar dos dados positivos, as condições financeiras apresentaram recuo de 3,7 pontos nos primeiros meses de 2022, em comparação ao mesmo período do ano anterior.
O problema principal para as MPEs (micro e pequenas empresas) reside na falta ou no alto custo de matéria-prima.
“A preocupação com a falta e o alto custo das matérias-primas aumentou na passagem do 4º trimestre de 2021 para o 1º trimestre de 2022, diferentemente do que aconteceu com as empresas de maior porte. O desempenho da pequena indústria no trimestre foi positivo, mas esse problema segue travando o que poderia ser um melhor resultado. A piora da situação financeira é outro reflexo desse problema de insumos”, disse o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo.
Fonte: portaldofomento.com.br
A confiança da indústria no Brasil subiu em abril pela primeira vez desde julho do ano passado, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quarta-feira (27), sinal que pode indicar normalização das atividades no setor.
Os dados da FGV mostraram que o Índice de Confiança da Indústria (ICI) teve no mês alta de 2,4 pontos, para 97,4 pontos, interrompendo sequência de 8 perdas mensais consecutivas.
“Influenciada pela redução dos problemas com o fornecimento de insumos e pelas passagens do surto da variante Ômicron e do momento de maior pessimismo com os potenciais impactos da Guerra Rússia-Ucrânia, a alta da confiança industrial em abril pode ser interpretada como um movimento no sentido da normalização das atividades no setor”, disse em nota Aloisio Campelo Jr., economista da FGV Ibre.
“Os indicadores relacionados ao momento presente caminham para níveis de neutralidade e as expectativas tornaram-se menos pessimistas, com destaque para as avaliações favoráveis em relação à demanda externa”, acrescentou.
O Índice de Situação Atual (ISA), que mede o sentimento dos empresários sobre o momento presente do setor industrial, subiu 1,4 ponto em abril, para 98,4 pontos, segundo a FGV.
O Índice de Expectativas (IE), por sua vez, indicador da percepção sobre os próximos meses, avançou 3,2 pontos, para leitura de 96,0. Ambos os índices subiram pela primeira vez em nove meses.
Dados divulgados pelo IBGE no início deste mês mostraram que a indústria brasileira voltou a crescer em fevereiro, subindo 0,7% sobre janeiro, embora ainda estivesse abaixo do patamar pré-pandemia.
Fonte: portaldofomento.com.br
O segmento teve crescimento expressivo na busca pelo recurso financeiro (34,0%).
O Indicador de Demanda das Empresas por Crédito da Serasa Experian revelou que a busca de empreendimentos por crédito cresceu 17,8% em fevereiro na comparação com o mesmo mês de 2021. O segmento de Serviços impulsionou o índice, marcando uma alta expressiva de 34,0%. De acordo com o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, “como o setor é o maior da economia brasileira e foi um dos mais afetados pela pandemia, segue demandando crédito para tentar se reestabelecer”. Em seguida, estão as empresas do segmento da Indústria, com alta de 9,7%. Abaixo é possível conferir os dados gerais na íntegra:
“Depois de um longo período de restrição, as medidas contra a Covid-19 foram flexibilizadas e, com isso, foi possível retomar as atividades. Mas, para reestabelecer o bom funcionamento, os empresários perceberam a necessidade de recorrer às linhas de crédito. As ofertas de apoio às empresas do país aumentaram e os incentivos do governo, como o Programa Estímulo ao Crédito (PEC), impulsionaram a decisão para a tomada do recurso financeiro”, explica Rabi.
No recorte por porte, as micro e pequenas empresas, que também foram bastante impactadas e necessitaram de crédito para recuperarem o fluxo de caixa, registrou alta de 18,9%. Por outro lado, os empreendimentos de médio e grande porte tiveram baixa, com 13,1% e 16,6%, respectivamente.
Quando se trata da análise ano a ano das regiões brasileiras, a Nordeste foi a que mais demandou pelo recurso financeiro (23,5%), seguidas pela Norte (21,8%), Sudeste (21,5%) Centro-Oeste (10,9%) e Sul (7,5%).
Fonte: portaldofomento.com.br
Certificados de Recebíveis genéricos são a palavra-chave dessa mudança, cujo efeito esperado é permitir à securitização de crédito expandir seus limiteis atuais, vinculados aos segmentos imobiliário e do agronegócio.
O agente causador dessa nova fase na vida do setor é a MP que agora conecta as securitizadoras ao mercado de capitais, embora a isenção do imposto de renda para pessoas físicas nos novos nichos a serem trabalhados por elas ainda dependa de uma lei específica.
Quanto às questões regulatórias e normativas, aguardam-se ainda as deliberações de órgãos como Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Superintendência de Seguros Privados (Susep) e Conselho Monetário Nacional (CMN).
Embora essa parte do processo preocupe o mercado, devido à demora demasiada ocorrida em outros casos semelhantes, a de legislações em vigor talvez possam atenuar esta espera.
Foi assim, por exemplo, quando as normas vigentes no campo dos Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) sustentaram os primeiros passos das operações das securitizadoras no campo do agronegócio, até que os CRA ganhassem sua própria regulamentação.
Fonte: Valor Econômico