Embora o quadro geral da economia se mantenha preocupante, o setor bancário identifica, pela terceira vez consecutiva, um cenário de evolução para o crédito no país, na esteira de expectativas ligeiramente melhores também surgidas com relação ao ritmo da atividade econômica ao longo deste ano.
No caso da carteira total do setor, as projeções se elevaram em 1,4 ponto porcentual de março para cá, enquanto o volume total de inadimplência recuou em 0,1% no mesmo período, melhorando mais ainda um aspecto sempre crucial da área que já vinha sendo considerado sob controle.
Em termos qualitativos, a carteira com recursos livres deverá crescer 11,8%, superando com isso os 10,8% registrados na pesquisa de março. No caso das famílias, a expansão deve passar de 10,5% para 11,8%; e de 10,5% para 12,3%, em se tratando de empresas.
Os principais fatores detectados pela Febraban em seu estudo seriam a retomada do consumo de serviços, decorrente da reabertura da economia, e o impacto causado pelos programas sociais do governo federal, conjuntura que trouxe a expectativa do crescimento de crédito de 6,7%, em dezembro último, para os atuais 9,7%.
Fonte: Valor Econômico