Almeja-se inúmeras aplicações imediatas do Open Banking no Brasil. Todas elas, de uma forma geral, trarão no mínimo ganho operacional, otimização e automação de tarefas:
• Extratos de movimentação bancária;
• Pagamentos;
• Cobrança/boletos.
Na prática, com o Open Banking, a tendência é que os sistemas integrem-se aos bancos, incluindo os maiores players de mercado, através de APIs. Por exemplo, o responsável pelo Financeiro da empresa conseguir realizar a conciliação diária de extratos e os pagamentos do dia (contas de consumo, folha de pagamento, impostos, fornecedores em geral etc.), assim como o responsável pela Cobrança realizar a Remessa e Retorno de cobrança de boletos, SEM precisar ir ao site dos bancos, diretamente do seu sistema de gestão ERP.
Os exemplos acima são apenas alguns dos benefícios do Open Banking, à medida que os bancos, principalmente os grandes, serão obrigados a disponibilizar as mais variadas integrações através das APIs. Os bancos digitais emergentes já nascem com essa disponibilidade para terceiros, mas agora os grandes bancos se abrem para as integrações com todo o tipo de ERP, com a devida segurança. Assim, o modelo vigente no mercado, onde as VANs fazem o papel de intermediário tecnológico privilegiado entre as empresas e os bancos, para a troca de arquivos, tende a se extinguir.
O benefício tecnológico da automação explicada acima é imediato, mas é claro que depende de investimento nas mais diversas integrações via API com os bancos.
No entanto, a agenda do Open Banking envolve muitas mudanças importantes, entre elas, a portabilidade de dados. Cria-se assim um cenário de grandes expectativas no mercado, principalmente pela criação de novos modelos de negócios diante de tanta transformação e “democratização” de operações bancárias.
Fonte: portaldofomento.com.br