No ano passado, no Brasil, houve um crescimento recorde de quase dois milhões de microempreendedores individuais. Isso se deve as demissões em massa e ao atual momento da economia brasileira. O diretor-superintendente do Sebrae-SP, Wilson Poit cita outros exemplos de MEIs que cresceram na pandemia. “Como exemplos de alguns segmentos que tem crescido muito como MEI são refeições, doces por encomenda, artesanato, cursos online, segmento de brincadeiras e jogos domésticos para crianças.”
O nascimento da maioria das MEIs se deve ao uso das redes sociais e da internet desde o inicio da pandemia. Presidente da Jeunesse no Brasil e CEO de duas consultorias em gestão empresarial, Lasaro do Carmo lançou o livro O que importa é seu resultado para orientar os novos empreendedores. “Quem vai ficar são os melhores. Eu senti o mercado no mínimo estranho, nos meus negócios eu não sofri financeiramente. E também surgiram novas oportunidades principalmente no e-commerce.” Com aproximadamente 25% da população adulta envolvida na abertura de um novo negócio ou com uma empresa com até 3,5 anos de atividade, o Brasil conta com cerca de 7,5 milhões de micro e pequenas empresas formalizadas.